A Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência) é uma ferramenta utilizada na priorização das estratégias, tomadas de decisão e solução de problemas de organizações/projetos.
Gravidade: impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados, processos ou organizações e efeitos que surgirão, caso o problema não seja resolvido.
Urgência: relação com o tempo disponível ou necessário para resolver o problema.
Tendência: potencial de crescimento do problema, avaliação da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema.
A pontuação de 1 a 5, para cada dimensão da matriz, permite classificar em ordem decrescente de pontos os problemas a serem atacados na melhoria do processo.
Após atribuída a pontuação, deve ser multiplicado GxUxT e achar o resultado, priorizando em ordem decrescente, de acordo com os pontos obtidos.
Critérios GUT
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Pontos
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Gravidade
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Urgência
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Tendência
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5
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Prejuízo / Dificuldade é extremamente grave
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Necessária ação imediata
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Se nada for feito, agravamento será imediato
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4
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Muito grave
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Com alguma urgência
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Vai piorar em curto prazo
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3
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Grave
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O mais cedo possível
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Vai piorar em médio prazo
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2
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Pouco Grave
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Pode esperar um pouco
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Vai piorar em longo prazo
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1
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Sem Gravidade
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Não tem pressa
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Não vai piorar ou até pode melhorar
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Matriz:
Organização'
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Processo:
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Problemas
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G
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U
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T
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Total
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Priorização
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1
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2
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3
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4
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5
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6
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7
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A partir da matriz GUT pode ser desenvolvida uma nova matriz que contemple as necessidades de cada organização. Abaixo estarei mostrando outro exemplo na qual acredito que atenderá a boa parte dos casos:
Detectabilidade
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Opções
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Critérios de definição
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1-Alta
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Alto grau de certeza de que o erro será detectado pelo usuário durante a operação normal do sistema em suas funcionalidades mais elementares / usuais.
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2-Moderada
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O erro é percebido apenas em situações específicas ou funcionalidades não essenciais do produto.
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3-Baixa
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Erro detectado em situações extremamente específicas e que necessitam de uma rara combinação de fatores para que ocorra. O erro raramente será percebido pelo usuário.
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Severidade
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Opções
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Critérios para Definição
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Exemplos
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1-Crítico
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- Falha geral da aplicação.
- Perda de dados.
- Instabilidade da aplicação ou de seus serviços.
- Impede a continuidade dos testes ou do uso da aplicação como um todo.
- Build da aplicação corrompido.
- Funcionalidades principais da aplicação seriamente comprometidas.
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- O erro não permite a continuidade dos testes ou compromete severamente o resultado dos mesmos.
- Erros de Java, PHP, SQL, etc.
- “Fatal error”.
- Funcionalidade desenvolvida em desacordo com os requisitos especificados (desvio significativo).
- Problemas graves de desempenho.
- Incompatibilidade com o browser ou outros itens de ambiente.
- Links quebrados.
- Loops infinitos.
- Produtos cartesianos em consultas/relatórios.
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2-Grave
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- Sério comprometimento de funcionalidade (funcionalidade impossível de ser utilizado, sistema travando ou se comportando de maneira não prevista).
- Bug em funcionalidade essencial do produto com workaround complexo.
- Comprometimento moderado da continuidade dos testes.
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- Funcionalidade desenvolvida em desacordo com os requisitos especificados (desvio moderado).
- Problemas perceptíveis de desempenho com razoável impacto no uso normal da aplicação.
- Regras de validação de campos não aplicadas corretamente (data inválida, valor fora da faixa, etc.).
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3-Moderado
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- Problemas moderados em funcionalidades do produto.
- Existe um workaround simples.
- Baixo impacto nos testes.
- Ergonomia razoavelmente comprometida e com viabilidade de melhoria.
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- Layout de tela/relatório fora dos padrões.
- Layout de tela/relatório ergonomicamente inadequado.
- Falta de valores padrões para campos quando aplicável.
- Navegação fora de ordem entre os componentes da tela.
- Teclas de atalho padrão não desenvolvidas corretamente.
- Foco setado incorretamente.
- Imagens não carregadas.
- Erros de ordenação/quebra em consultas e relatórios.
- Termos inadequados/fora do contexto.
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4-Cosmético
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- Não chegam a comprometer o objetivo final da funcionalidade.
- Afetam a aparência na forma de erro, não de melhoria.
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- Layout de tela/relatório esteticamente inadequado.
- Erros de documentação.
- Erros de ortografia/digitação.
- Alinhamento de campos.
- Falta de clareza em mensagens para o usuário.
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5-Melhoria
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- Não são erros, mas oportunidades de melhoria identificadas no uso do sistema durante a fase de inspeção.
- Existe grande probabilidade de o cliente sugerir a mesma melhoria no futuro.
- Ação pró-ativa.
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- Telas/relatórios com layout adequado, mas com oportunidade de melhoria.
- Sugestão de termos.
- Cores.
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Prioridade
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MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO PARA CORREÇÃO
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Detectabilidade
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Alta
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Média
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Baixa
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Severidade
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Crítico
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P1
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P1
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P1
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Grave
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P1
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P1
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P2
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Moderado
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P2
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P2
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P3
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Cosmético
|
P3
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P3
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P4
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Melhoria
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P4
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P4
|
P4
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Prioridade
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Prazo Correção
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Definição
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P1
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x Dias úteis
(de acordo com seu SLA)
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Resolver imediatamente
Desenvolvimento posterior e/ou teste não pode ocorrer até que o defeito tenha sido reparado.
O sistema não pode ser usado até que o reparo tenha sido efetuado.
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P2
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x Dias úteis (de acordo com seu SLA)
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Dar alta prioridade
O defeito deve ser resolvido o mais rápido possível porque está prejudicando as atividades de teste e/ou desenvolvimento.
O sistema vai ser severamente afetado até que o defeito seja reparado.
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P3
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x Dias úteis (de acordo com seu SLA)
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Fila normal
O defeito deveria ser resolvido no curso normal das atividades de desenvolvimento.
Ele pode esperar até que uma nova edição ou versão seja criada.
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P4
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x Dias úteis (de acordo com seu SLA)
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O defeito pode ser postergado indefinidamente.
Pode ser resolvido em uma revisão maior do sistema no futuro ou nem resolvida.
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